Poesia de Maria do Carmo “REFLEXÃO NATALINA” 549

Image by Cesar Abud from Pixabay

Por Maria do Carmo 172j22

Os sinos da Igreja badalavam, anunciando a “Missa do galo”, celebração tradicional!

O presépio armado nos lares e igrejas era a ornamentação principal.

Galhos secos ou plantas ornamentais eram transformados em árvore de Natal.

A visita aos presépios era um programa devocional.

No rádio, na TV, nas residências e comércios, músicas típicas da época eram tocadas.

Uma modesta ceia em família era realizada.

Era NATAL!

A data do ano mais esperada!

Os sinos anunciavam a chegada do Salvador!

O presépio reproduzia o cenário do nascimento do  Menino-Deus!

As músicas nos convidavam a reflexão.

As famílias reuniam-se em confraternização.

A alegria reinava no coração da humanidade.

O Salvador à Terra chegava revestido de humildade.

As mensagens de Boas Festas eram enviadas em lindos cartões.

O Natal era celebrado com simplicidade e devoção.

Que a lição de humildade pelo Salvador trazida,

nos faça entender, compreender e vivenciar o verdadeiro sentido do NATAL,

a celebração da plenitude da Vida!

Sobre a autora:

Maria do Carmo da Silva Santos é natural de Mutuípe-BA, professora, poeta e escritora. Licenciada em Geografia, graduada em História, especialista em Gestão e Educação Ambiental e Estudos Linguísticos e Literários, Pós- graduanda em Comunicação, Cultura Organizacional e Tecnologia. Possui textos publicados em diversas Antologias nacionais e internacionais, e integrante do Coletivo Mulherio das Letras. Autora dos livros de Poesias: Retalhos de Vivências e Recomendações Poéticas, e colunista no site de notícias Tribuna do Recôncavo.

Poema de Neide Ferreira em homenagem ao Dia da Consciência Negra 694k5h

Foto: Divulgação

No ano de 1965,

Nasceu o menino zumbi.

No estado de Alagoas,

E foi capturado ali.

 

Quando tinha sete anos, Dali ele foi levado.

Entregue a um padre católico,

E lá ele foi batizado

 

Recebendo o nome Francisco,

Pelo padre da igreja.

E ali ele aprendeu,

A falar a língua portuguesa (mais…)

Poema de Maria do Carmo alusivo ao 20 de novembro: CLAMOR DA NEGRITUDE i1w6j

Foto: José Gilberto

No Brasil o povo NEGRO é vitimado pelo preconceito desde o período colonial. Em pleno século XXI ainda sofremos com o racismo, mas não nos deixamos abater. A luta pelo resgate da nossa dignidade é diária e contínua! Somos resistência! A nossa voz continua a clamar por respeito!

CLAMOR DA NEGRITUDE

Olha o Negro aqui!

Discriminado,

Rechaçado,

Desumanizado,

Humilhado,

Maltratado!

Olha o Negro aqui!

Por que discriminá-lo?

Por que rechaçá-lo?

Por que desumanizá-lo?

Por que humilhá-lo?

Por que maltratá-lo?

Por que inferiorizá-lo?

Discriminá-lo simplesmente pela cor da sua pele?

A melanina é um rótulo de exclusão?

NEGRO é humano, é cidadão!

NEGRO exige liberdade de ir e vir!

NEGRO é digno de respeito,

NEGRO clama por igualdade de condição!

Sobre a autora:

Maria do Carmo da Silva Santos é natural de Mutuípe-BA, professora, poeta e escritora. Licenciada em Geografia, graduada em História, especialista em Gestão e Educação Ambiental e Estudos Linguísticos e Literários, Pós- graduanda em Comunicação, Cultura Organizacional e Tecnologia. Possui textos publicados em diversas Antologias nacionais e internacionais, e integrante do Coletivo Mulherio das Letras. Autora dos livros de Poesias: Retalhos de Vivências e Recomendações Poéticas, e colunista no site de notícias Tribuna do Recôncavo.

Poema de Maria do Carmo em homenagem ao TRIBUNA ON que completa 1 ano nesta terça 5s1y3w

Nesta terça-feira, dia 04/10/2022, o programa Tribuna ON completa seu primeiro ano de existência. Apresentado por Hélio Alves e Uanderson Alves, de segunda a sexta, das 21h30 às 22h30, o Tribuna ON sempre conta com a presença de um convidado especial abordando assuntos relevantes, totalizando nesse período de um ano 253 entrevistas. Confira a homenagem feita pela poetisa Maria do Carmo:

 

TRIBUNA ON, PRESENTE!

 

Desde os primórdios da humanidade,

a comunicação sempre existiu.

Da vida na caverna a era digital,

comunicar-se é necessário e essencial!

 

A comunicação aproxima pessoas,

ultraa as barreiras geográficas,

promove a realização de sonhos,

à vida humana dá motivação e graça! (mais…)

Poesia de Maria do Carmo – RECORDAÇÔES JUNINAS 1y2t71

Na foto, Maria do Carmo | Crédito: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Alvorada festiva, o mês de junho acolhia.

À meia noite, chuva de fogos de artifício.

Junho chegava! Mês de muita animação!

Homenagem a Santo Antonio, São João e São Pedro.

Bandeirolas tremulavam em sinal de alegria.

Vestes coloridas para dançar o forró pé de serra!

Cabanas de palha eram o palco da festança.

A tradicional fogueira aquecia a noite fria.

Um galho de árvore (ramo), à fogueira fazia companhia.

O povo arrastava o pé até amanhecer o dia.

Sanfona, pandeiro, triângulo e zabumba, o forró conduzia.

Licôr, amendoim, milho, laranja, canjica, a vontade para se fartar.

Casas de portas abertas para comidas e bebidas partilhar.

E a tradição popular comemorava:

Viva Santo Antonio Casamenteiro!

Viva São João batizador!

Viva São Pedro que a chave do céu segurou!

COMENTÁRIO DE MARIA DO CARMO:

“As vivências das tradições culturais são o marco da História de uma sociedade. Na sociedade contemporânea, as festas juninas vem perdendo as suas características peculiares em detrimento de um novo contexto sociocultural, demarcado por padrões que privilegiam outros interesses e hábitos, totalmente opostos aos tempos ados”.

Sobre a autora:

Maria do Carmo, residente na cidade de Mutuípe (BA), é autora do livro de poesias “Recomendações Poéticas” e da “Coletânea Poética Retalhos de Vivências”. Tem poemas publicados em várias Antologias, entre elas: Tabuleiro de Poesia e Seletos Versos. É professora da Escola Municipal Luís Eduardo Magalhães em Santo Antônio de Jesus e colunista do Tribuna do Recôncavo.

Poema de Maria do Carmo “A PAZ PEDE AGEM” 11476e

Na foto, Maria do Carmo | Crédito: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

A PAZ PEDE AGEM

Explosões! Bombardeios!

Sirenes anunciam o Toque de Recolher!

Carros-bombas, mísseis, arsenal de armas!

Fogo cruzado! Sangue derramado.

Civis atordoados buscam abrigo!

Fuga em massa! A população busca refúgio!

Laços familiares quebrados! Desolação!

Filas quilométricas na via da esperança.

Ruas desertas, rotina interrompida, fome, lágrimas!

Territórios vitimados pela Guerra!

O poderio político, militar, econômico, social, impera!

Explosão de violência!

Bombardeio humano e social.

Caos! Comoção mundial!

Inocentes mortos! Genocídio!

Sociedades vitimadas pelo terror:

homens, mulheres, crianças, idosos!

Povos famintos de alimentos, de abrigo e de Paz.

Humanos despidos de dignidade!

Todos chorando, clamando e implorando:

Implorando pelo cessar fogo!

Implorando pelo respeito à vida!

Implorando pelo fim da Guerra!

É a VIDA implorando por sobreviver!

É a PAZ implorando para se estabelecer!

Sobre a autora:

Maria do Carmo, residente na cidade de Mutuípe (BA), é autora do livro de poesias “Recomendações Poéticas” e da “Coletânea Poética Retalhos de Vivências”. Tem poemas publicados em várias Antologias, entre elas: Tabuleiro de Poesia e Seletos Versos. É professora da Escola Municipal Luís Eduardo Magalhães em Santo Antônio de Jesus e colunista do Tribuna do Recôncavo.